uma vaca à procura da farinha

as pessoas falam demasiado de pessoas e casos que não sabem. neste ponto são merdosas
no resto, a culpa é toda minha
tenho duas pernas e dois braços

não sei é para quê
não está mal pensado.

quando chegar a minha vez, vou pedir para morrer a prestações


em suaves prestações mensais como os electrodomésticos. por acaso serei menos que um frigorífico ou um termo-acumulador?

pensando ainda mais nisso. será que já morremos, e estamos a pagar sem nos termos dado conta?
acho que devíamos beber de pernas para o ar
se entornássemos caia para o chão em vez de cair para as calças
nem a mim me interesso, quanto mais ao menino jesus
nota mental: apagar este blog
Um trovão é uma coisa gira / não existe, ninguém o ouve /// De repente, pimba / rebenta-nos com a porra da cabeça!
Amar mulher, pedra ou peúga / amar para fazer do chão céu / e viver /// gostava que o chefe da estação fechasse a loja para ir dormir..
nota mental: quando sair daqui, ir gravar o tejo

1ª de abril

o sócrates é um gajo honesto e que está sempre a pensar no bem dos outros






(ps. amanhã já retomo o chamar-lhe o filho da puta que é)





pensando bem, eu gosto das putas, a a maioria até são boas pessoas


portanto, amanhã retomo o chamar-lhe filho de Maria Adelaide Carvalho Monteiro, que o deve parido num palheiro

pensamentos

tou a almoçar a vou pensando merdas, penso em guardá-las, depois penso no trabalho que dá, e penso em comprar um bloquinho de papel para ser mais fácil, depois penso que mesmo assim não vai valer a pena escreve-las, depois penso que já gozei em as pensar, e penso que é a mesma coisa

estava a palitar os dentes

e li "palito redondo"

pensei: quantos gajos mijaram contra a árvore donde isto foi tirado?

depois li "higiénico"

e fiquei descansado

se um dia tornar a escrever alguma merda de jeito

é aqui que a vou pôr

tudo é igual merda merda merda merda

a matemática é uma merda

se um gajo tá mal e bebe, fica pior
se está bem e bebe, fica melhor

digam-me lá se esta matemática não é uma merda?

falávamos de quê? das peúgas

peúgas e meias são a mesma coisa
mas soam diferente

não é como peúgas que rima com ceroulas
como se faz
para morrer em paz?


ah, poeta!
trapattonni, do alto dos seus 70 anos
'é preciso cavalgar o tigre com moderação'
tudo o que escrevo
não chega aos dedos
dos bens comportados não reza a história
merda porra porra porra

estranho

reler-me e não me reconhecer

tudo tem um fim

excepto a salsicha que tem dois
os gajos que têm aqueles penteados afro só andam em carros com tecto de abrir, não é?
em arte é possível atirar uma pastilha ao canto depois de fintar quatro defesas? ou marcar um golo de calcanhar?

não? então que se foda.

Visibilidade

A quantos seres humanos recusamos o direito mais básico, mais essencial?

o de existir


passam à nossa frente e não os vemos
sofrem e ninguém sente a sua dor
podem morrer que ninguém sabe

são invisíveis, não existem
o que promete muito, cumpre pouco
os extremos são insuportáveis

gosto tanto de extremos
casamos para preencher a solidão???

que merda de razão. ou não?
não tenho para onde ir
no entanto tenho uma enorme pressa em lá chegar
agora neste momento, não é do que me rodeia que tenho nojo
o nojo está em mim

Vou fazer um filme

Um filme, um vídeo, qualquer coisa em que as imagens passem a correr.

Quando vejo um filme que gosto fico com uma vontade enorme. As possibilidades que se abrem. Imagens, mas em vez de uma parada, muitas numa sequência escolhida a dedo. Imaginada. E com som.

aqui está-se para lá das mangas

está-se nos sorrisos e nos dedos


cheira bem.
cheira a tardes de domingo com sol. cheira a felicidade.

Primeiro

No dia seguinte a terminar um blogue, acho justo começar três novos.

O primeiro passa-se no escuro. Tudo se passa. Não sei é porquê.

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Uma vaca à procura do universo