casamos para preencher a solidão???
que merda de razão. ou não?
uma vaca à procura da farinha
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2 comentários:
Morre-se de tanta coisa
Quanto a mim morro-me de ausência
Morro-me solitário num trilho de noite insone
esvoaçando com um zunido de estrelas e rolas brancas morro-me
com a lepra do silêncio alastrando por entre o cio adocicado das abelhas
e o estertor amarelo verde da terra morro-me num gotejar de
pequenas casas oblongas, que para sempre enfeitam o meu bosque, onde
tu não pousas já nos balcões suspensos da minha espera
morro-me com todo este céu a cair-me por entre os dedos; pedacinhos
de memória pendurados para uma oferenda estéril, estéril e inútil
morro-me também da vastidão do frio impresso nas farpas aceradas
da melancolia, onde um minúsculo grão de neve peregrino derrete,
persistente, na bandeja dos caminhos levantados, para que neles possa
enfim desenhar a música dos dias tristes, quando tu, sem eu saber
porquê, nem te aproximas nem acenas
ah sim, também se morre de silêncio
Victor Oliveira Mateus
morre-se por tudo e por nada
morre-se por tudo o que se quer, tem e pode morrer
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